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Mostrando postagens de agosto, 2017

No mês de agosto, sem lugar para o desgosto, São João del-Rei mais parece um conto de fadas!

Conta a lenda que agosto é o mês do desgosto. Se é em várias partes do mundo, pelos mais diversos motivos, em São João del-Rei não é bem assim. Afinal, é no oitavo mês do ano que, há mais de 280 anos, a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte realiza uma celebração barroca que, sem dúvida nenhuma, nos moldes em que acontece, é única no mundo: a dormição de Nossa Senhora, sua assunção ao Céu e coroação pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Mas se, com o mesmo enredo, existir outra similar em algum lugar do planeta, de modo algum é tão bonita quanto a de São João del-Rei. Tudo o que a envolve é de tamanha e tão bela delicadeza, que parece mesmo ser o sonho de Nossa Senhora. Um sonho que dura onze dias, ocupados por uma novena, uma piedosa e longa vigília, uma soleníssima missa cantada, duas magníficas procissões e o canto do Te Deum . Não é atoa que as solenidades da Boa Morte são a festa religiosa são-joanense que inspirou o maior número de compositores locais, desde o

Museu de Arte Sacra é o oratório vivo da fé, da cultura e da arte de São João del-Rei

Quando o assunto é museu, São João del-Rei é uma cidade pródiga. Confirmando sua riqueza histórica e culltural, a terra onde os sinos falam tem, no mínimo, dez instituições culturais que de fato são, ou podem ser consideradas, museus. São elas o Museu Regional do IPHAN, Museu de Arte Sacra, Museu Ferroviário, Museu da FEB, Museu Municipal Tomé Portes d'El-Rei, Museu do Barro, Memorial Cardeal Dom Lucas, Memorial Presidente Tancredo Neves, o Centro de Referência Musical José Maria Neves e o Presépio da Muxinga, que bem poderia se tornar a semente do Museu do Natal. Há muito tempo, o Museu dos Sinos é um sonho, mas ainda não se realizou. Peças, memórias e registros visuais e sonoros para seu acervo é o que não faltam! Mas o que torna um museu verdadeiramente importante e útil para a sociedade não é apenas o tamanho ou a riqueza de seu acervo. Mais do que isso, é principalmente a sua vitalidade enquanto instituição pública a serviço da memória, ou seja, os laços vivos que ele est